Obesidade Tratamento
Há 25 anos o Método Ravenna trabalha de maneira interdisciplinar a obesidade e suas complexidades.
Obesidade Tratamento – Método Ravenna
Há 25 anos no mundo, o Método Ravenna trabalha de maneira interdisciplinar, tratando a obesidade e suas complexidades. Confira algumas histórias de sucesso e agende uma avaliação gratuita. Teremos uma imensa satisfação em apresentar nosso consagrado método.
Médica do DF perde 70 kg em 1 ano e reduz tamanho de calça de 58 para 40
Sem cirurgia, médica perdeu em 12 meses quilos acumulados em 25 anos.
Ela chegou a ter 137 kg; comprar roupa em ‘loja normal’ foi ‘coisa nova’, diz.
Embora seja médica e soubesse dos riscos que a obesidade traz à saúde, Cira diz que que não tinha o menor controle sobre o próprio peso. “Eu já havia desistido. Pensava; ‘Vou ficar gorda para sempre. Vou morrer gorda. Ser magra não é para mim”, diz. “É um pouco até de fraqueza mesmo. Achava que tinha que emagrecer, mas vivia em conflito. Sofria com isso, sabia do risco, mas não conseguia sair daquele ciclo. Estava num descontrole que me sentia no fundo do poço, mas não conseguia dominar isso.”
A médica conta que, com o passar dos anos, foi se acostumando a perder as roupas e a lidar com os inconvenientes com o qual uma pessoa fora dos padrões tem que enfrentar no dia a dia. “Ficava ofegante só de subir uma escada. Para estacionar, tinha que ser ao lado de uma pilastra, porque se um carro me apertasse, eu não conseguia sair. Até hoje tenho esse hábito.”
Foi a irmã quem a puxou pelo braço e insistiu que ela conhecesse a Clínica Máximo Ravenna que havia sido recém-inaugurada em Brasília. No local, os pacientes fazem atividades físicas, refeições, têm sessões de terapia e consultas médicas com nutricionistas.
O Método Ravenna
Como parte do tratamento, a médica deixou de ingerir carboidratos com alto índice glicêmico durante um ano. “Podíamos comer iogurte e frutas, mas a dieta corta tudo que é farinha. Pão e massa, corta total”, diz. “Me acostumei, não foi tão difícil quanto pensei. Você vai se empolgando com a perda de peso. Depois me habituei muito com a dieta Ravenna. Reeduquei o paladar e, com o tempo, passei a gostar mais de algumas coisas e a esquecer de outras.”
Na Clínica Ravenna, os pacientes fazem terapia em grupo, aprendem a refletir sobre o motivo que os leva a comer compulsivamente e a reavaliar a relação que têm com a comida. Depois ou antes das sessões, comem em um restaurante que fica no mesmo espaço. As mesas são grandes e redondas, permitindo que os pacientes se sentem juntos. “O bom é que você não precisa perder tempo se deslocando da academia para o restaurante ou para o psicólogo. Fica tudo no mesmo lugar”, diz. “Além disso, as pessoas se unem, se apoiam”.
Para quem pesava 137 kg, não fez muita diferença ter perdido 13 kg logo no primeiro mês, afirma. “Não dá nem para perceber. Nos outros meses, vi que continuava emagrecendo e fui me animando. Quando comecei a comprar roupa em loja normal, foi uma coisa nova, porque comprava roupas há anos na mesma loja especializada”, diz. “Vestia calça tamanho 58. Agora uso 40, e caibo em uma das pernas da minha calça.”
Antes de comprar um guarda-roupa novo, Cira doou todas as roupas para a irmã de uma amiga. “Falei para ela: ‘Estou com a sensação de que não estou fazendo bem, porque quando você ganha roupa nova, não se mexe para mudar a situação.”
ALEJANDRA PERDEU 100 KG COM O MÉTODO RAVENNA
“Frequentei o Centro todos os dias, usei todas as ferramentas que me ofereceram, me juntei com um montão de gente e emagreci 100 quilos”
“Uma noite me assustei. Eu ia caminhando e vi o reflexo na parede de uma sombra atrás de mim. Achei que alguém estava me seguindo e acelerei o passo. Logo percebi que o reflexo era a minha própria sombra, mas agora de uma pessoa magra. Sorri e segui caminhando. Estava acostumada a ver minha sombra com 100 Kg a mais.”
O mesmo acontece quando me levanto de algum lugar e fica a marca da pessoa que estava sentada ali, e a vejo tão pequena… Em seguida me pergunto: “– Como pode ser, quem estava sentada ai era eu?”
Tenho 23 anos. Dia 04 de abril de 2006, cheguei ao Centro com 166,8 Kg. Hoje, depois de um pouco mais de uma ano, reduzi 100 Kg e estou em manutenção.
Todos me felicitam, e minha reação parece pouca efusiva. É que não me custou nada, para mim não foi trágico fazer a dieta.
Fui gorda desde criança. Mas importante que me ver obesa, sentia que era obesa. Eu comprava roupa de adultos. Não queria sair na rua, me chamavam de gorda. Sempre posava nas fotos atrás das outras pessoas, para que só aparecesse o rosto e nunca abraçava a ninguém, para que não me tocassem. No segundo grau, meus amigos desenhavam uma vaca no quadro negro da sala e faziam gozações com meu nome. Eu achava engraçado com eles, mas quando chegava em casa chorava muito. Isto sempre acontecia, chorava e não sabia o porquê estava triste. Às vezes dizia que era porque estava gorda, mas só que era da boca para fora, porque no momento de comer não me importava nada.
Sempre fui Alejandra, a que estava forte para todos, a que sempre dava conselhos. Ajudar os demais era a minha maneira de agradar, para que me aceitassem e também a forma de dissimular minha gordura, creio. Sempre a boa, a que fazia tudo, a que buscava tudo. Eu sempre estava bem, eu nunca necessitava nada dos demais. Eu nunca tinha problemas. Sempre me importava com o outro.
Eu não disse “- Basta! Por conta própria. Foram meus pais que me trouxeram ao Centro, porque conhecem os riscos da cirurgia bariátrica, depois que uma endocrinologista me encaminhou para que eu a fizesse a cirurgia. Segundo ela, eu não poderia emagrecer pelos meus próprios meios.
Quando cheguei aqui eu não tinha confiança em mim, quem meu deu foi Máximo e os coordenadores. Eles têm mais confiança que cada um vai poder baixar de peso, do que a própria pessoa. Não sei o que passou, não posso explicar. Não sei exatamente qual o momento que me deu o “Click”.
Ser obeso é ter uma incapacidade para tudo, para movimentar-se, para relacionar-se, para confiar. É viver trancado, ainda que saia na rua, você não é esta pessoa que está ai. Está imersa em outro lugar, no seu mundo e nada mais. E ainda que todo mundo seja importante para você, na realidade ninguém lhe importa.
Frequentei o Centro todos os dias, usei todas as ferramentas que me ofereceram, me juntei com um montão de gente, me apoiei em Andrea, que foi minha sustentação e quando não seguia por mim, seguia por ela. Simples assim, foi como reduzi os 100 Kg.
Agora Alejandra é parecida com a de antes, mas com muitas mudanças. Continuo me importando com o que acontece com o outro, mas já não vejo como condição para que me aceitem. Agora me valorizo mais, me conecto mais com minhas necessidades. Voltei a jogar basquete. Compro a roupa que eu gosto. Animo-me a paquerar alguém na rua e quando me retribuem, ainda que tímida, sustento o olhar. Todos me parabenizam pela minha redução de peso e minha reação é pouco efusiva. É que não me custou nada, não foi nada trágico fazer a dieta. Reconheço minhas mudanças, percebo o olhar surpreendido das pessoas quando não me reconhecem ou quando, na minha presença, perguntam ao meu pai por mim.
Outros Depoimentos
Dia dos Pais Inesquecível
O medo de não ver minha filha crescer! Pela minha obesidade (Que é infantil)!
Esse foi o principal motivo de procurar a clínica Ravenna e realizar o maior processo de mudança na minha vida!
E os novos dias dos pais ( e outras datas comemorativas) passaram a ter outro significado.
Como por exemplo o dia dos pais de 2017! Inesquecível!
Imagine vc acordar pela manhã e receber de presente 1 mês de academia! Foi esse “O” presente de dia dos pais que pude ganhar de minha filha! Ela definitivamente me surpreendeu! Acompanhou todo meu processo de emagrecimento!
Antigamente ela me dava uma camisa ( número 7 ou 8), ou uma calça ( 62 ou 64). Porém sempre seguido de uma caixa de chocolate! Sempre!
Imagine emocionalmente o que significou pra ela e para mim, este ” novo presente”. Foi mais que um presente, foi um recado,: ” Papai, se cuida! , Quero vc desse jeito! Saudavel! Cheio energia para brincar comigo, de correr comigo, de nao se cansar mais depois de poucos minutos brincando no parque!”… Ela entendeu o que o pai passou, e Eu entendi o que preciso fazer!
Enfim, passar pelo tratamento na clínica Ravenna foi mais que um emagrecimento! Foi entender e enfrentar as verdadeiras questões emocionais que me levavam ao excesso.
Transformou minha vida e a vida de minha família!
Serei eternamente grato!
Mauricio La Motta
Dieta Ravenna faz contador emagrecer 76 quilos em dois anos. Veja a diferença!
Leonídio Antunes tinha 157 quilos e aderiu à dieta de apenas 800 calorias que virou moda após ser adotada por diversas celebridades.
Leonídio comentou ainda que, após tomar a decisão de mudar seus hábitos alimentares, o processo foi simples.
“Durante os 10 primeiros meses, quando a maior quantidade de peso foi embora, não vi tanta dificuldade. Tomava remédios de pressão bem fortes, agora não preciso de mais nada”, contou.
Na Dieta Ravenna, um adulto, que consome normalmente 2000 calorias por dia, só deve consumir 800.
“É muito puxado. Uma lasanha pode ter essa quantidade de caloria. Até mil…”, comentou a nutricionista Bia Rique, que complementou:
“Normalmente a dieta representa 70% do emagrecimento e o exercício físico representa 30%. Mas ele é muito importante na manutenção do peso.
De manequim 48 ao 38 em 6 meses com o Método Ravenna
A.L. – 30 anos (sexo feminino)
Eu estava com 80 kg, usando manequim 48, me sentindo a pior das mulheres, não conseguia nem olhar no espelho. Me sentia cansada , indisposta e comia tudo que passava na frente, não sabia viver sem os doces, chocolates e fast-foods.
Eu tinha consciência da minha compulsão alimentar, pois já havia ultrapassado todos os limites, mas eu não conseguia parar. Desde janeiro deste ano, fui umas três vezes a um endocrinologista que receitava fórmulas, mas mesmo assim não conseguia passar da quarta-feira, pois sempre começava na segunda-feira e no meio da semana, começava a comer achando que ia emagrecer assim mesmo, pura ilusão.
No dia 08/06/2009, fui à clínica pela primeira vez, já com todas as consultas marcadas. Tomei um susto quando fui informada que não comeria nenhum tipo de carboidrato. Enquanto aguardava entre uma consulta e outra imaginava se iria conseguir, se realmente valeria tanto a pena aquele investimento alto, pois a responsabilidade era muito grande. Jantei na clínica e vi que a comida além de gostosa era suficiente, pois fiquei realmente cheia com a quantidade oferecida e depois de participar do grupo terapêutico, então, fiquei encantada com tudo que ouvi dos pacientes e dos profissionais. Nesse mesmo dia, tive a certeza de que estava no lugar certo para me tratar e já comecei a traçar metas e fazer planos para um futuro muito próximo.
No decorrer do tratamento sempre me senti segura, tranqüila e sem nenhuma dificuldade em segui-lo, porque além de não sentir fome, a gente se desconecta totalmente da comida e aprende a vê-la com outros olhos, com olhos de pessoas magras. O grupo terapêutico é muito importante nesse momento, pois nos ensina, nos apóia, nos conforta e trocamos experiências com pessoas que vivem o mesmo que nós, a gente se vê em cada depoimento. É um prazer ir aos grupos e relatar cada quilo reduzido, que é parabenizado e aplaudido por todos.
Após 6 meses de tratamento, há um mês e meio em manutenção, com 23 kg reduzidos e usando manequim 38, me sinto vitoriosa por ter alcançado o meu peso ideal, que era um sonho distante. Agora, sou uma pessoa magra de corpo e alma e levarei este aprendizado para toda a minha vida, porque a felicidade e a auto-estima deste momento não tem preço.
Mais do que perder 48kg, se descobriu forte
J.A.F. – 19 anos (sexo feminino)
Há cerca de um ano, meio que obrigada, tive meu primeiro contato com a clinica. Lembro-me como se fosse ontem o trabalho que dei para atendente na minha primeira entrevista. Depois de muito sacrifício, ela chamou Moema para ajudá-la. Ajudá-la com uma menina implicante e insistente que teimava em dizer que nada daquilo fazia sentido. Que não era possível nem saudável, quanto menos aceitável se propor a uma dieta tão restritiva quanto aquela. Moema lançou-me um desafio e disse: venha e conheça. Foi então que, movida por esse desafio, eu comecei o tratamento e passei a dar trabalho não só para a atendente, como para toda a equipe de profissionais, pois afinal eu jurava de pé junto que meu peso não era um problema.
Eu pesava 114 kg mas o problema não era a dificuldade que eu tinha em subir uma escada, era o fato de não me quererem nos times de esporte. O problema não era ter 18 anos e usar um manequim 58 era simplesmente “não gostar” de comprar roupa. O problema não era um corpo nada desejável, era a falta de um namorado. O problema não era mal conseguir dançar, era terem me convencido a desistir do ballet. O problema eram as pessoas que não me aceitavam, eram as piadas que contavam ao meu respeito, era bulling era preconceito, crueldade o que quer que fosse, mas não o meu peso. Até que logo no primeiro grupo do qual participei me questionaram: se não o problema não é esse então porque você chora tanto? E eu chorava cada vez mais e mais desesperada por ter que encarar que o problema não era apenas porque eu não queria e não aceitava que fosse.
É muito mais fácil acreditar que o problema está na forma com que o mundo funciona do que ter que lidar com o quanto a obesidade te machuca. É muito mais fácil acomodar-se uma situação e por pior que ela seja aprender (ou fingir que aprendeu) a aceitá-la, do que assumir a possibilidade de mais um fracasso. Mas então eu me dei conta que foi fazendo o mais fácil que cheguei a uma obesidade mórbida. E só a partir desse momento eu realmente comecei um tratamento, pois foi a partir daí que eu passei a tratar não só a minha obesidade mas a minha forma de encarar e lidar com as coisas. Foi quando eu comecei a olhar pra mim que eu percebi que comer porque queriam que eu emagrecesse me deixava tão em função das pessoas quanto não comer. Que da mesma forma que eu tinha compulsão por comida eu tinha compulsão por acertar, por estudar, por falar eu tinha compulsão por gente.Que eu nunca senti um desejo louco e incontrolável por guloseima nenhuma, mas que minha ansiedade em cima do que as pessoas achavam ou do quanto elas me aceitavam era tão grande que eu comia. Que eu me sentia tão mal comigo mesma, por conta do meu peso, que tentava insistentemente ser perfeita em todo o resto.
Foi ao logo desse ano de tratamento que eu entendi que sou tão imperfeita quanto qualquer um aqui. Mas que sou forte o suficiente pra lidar com meus defeitos sem escondê-los, pra aceitar as criticas sem sofrer por elas, para assumir as restrições, perder 48kg e continuar caminhando com a certeza de que chegarei ao meu peso ideal. Pois o que eu tenho ganho é muito mais do que um corpo, é a reconquista de cada pedacinho meu que eu deixei se perder ao longo dos anos, é voltar a estar bem comigo mesma e a acreditar em mim, é tomar gosto por comprar roupas e sair de casa, é a possibilidade de ser vista cada vez menos e enxergada cada vez mais, é poder voltar a fazer ballet, conseguir dizer não, ser cantada na rua.É, principalmente, a construção de uma nova vida, de uma nova Juliana cada vez mais completa, feliz e autêntica. Sei que ainda tenho muito a conquistar, tanto na perda de peso quanto no meu psicológico. Mas hoje não tenho a menor dúvida de que conseguirei e de que é isso o que quero pra mim, pois se o caminho tem sido tão bom o lugar para onde ele leva só pode ser ainda mais especial.
"Comecei a crer que fosse possível chegar ao meus peso". Perdeu 87kg em 10 meses
P.U. – 49 anos (sexo masculino)
“Cheguei à Clínica em 2007 e reduzi 87 quilos em 10 meses. Agora peso 85 quilos e já mantenho este peso há quase 1 ano. Tirei uma pessoa de dentro de mim, minha pior versão. Me descobri, foi interessante. Também tirei muitas coisas que me sobravam, especialmente esta versão que eu era… mais mau-humorado, lento, pesado, cansado… muito mais nervoso.”
Não acreditava que podia baixar tantos quilos em tão pouco tempo. Quando cheguei, acreditava que ao menos poderia perder alguns quilos, mas fiquei porque vi o rápido que baixava, a pouca fome que tinha e o bem que me sentia. Comecei a crer que talvez fosse possível chegar ao meu peso ideal. Por isto, a dieta, a fiz perfeita.Não a questionei nunca e nem saí das indicações que me davam.
Fiz a dieta perfeita, mas não por ser macho, mas por medo… porque se saia, não sabia se seria capaz de voltar…tinha muita história pesando. Penso que fazer a dieta perfeita e “de uma” é mais fácil…e me tranqüiliza saber que a prática condiz com a teoria, o que me diziam e me explicavam no Centro que ia acontecer, acontecia.
O tratamento é simples, as regras são poucas, claras e fáceis de entender…é muito fácil fazer as coisas bem.
A princípio me surpreendia que nos grupos as pessoas pudessem filosofar, para mim, bastava poder fazer bem a dieta. À medida que você avança e baixa de peso (sem fome), você pode pensar muito mais claramente sobre si mesmo. Em pouco tempo, as idéias vão se aclarando e você começa aproveitar do “caminho”.
Em minha opinião, o engordar não tem a ver só com o comer demais, senão fazê-lo persistentemente. Ninguém engorda da forma em que chegamos à clínica em um fim de semana ou em uma só orgia alimentar. Senão persistíssemos nos excessos reiterados não chegaríamos a semelhante sobrepeso. Da mesma maneira, para mim, a chave do tratamento é a persistência, quer dizer, que devemos sustentar por um tempo prolongado as indicações. Si você seguir o método com persistência, emagrecerá. Com ajuda da acidose e dos grupos, isto se torna claramente factível. Se não o fizer perfeito, os resultados são imperceptíveis e o cansaço é inevitável.
Em minha vida mudaram muitas coisas com os quilos reduzidos. Posso viajar mais confortavelmente, trabalhar mais tranquilo, movimentar-me mais, comprar roupas. Estou mais feliz, já que emagrecer era uma “assinatura pendente”, especialmente com minhas filhas. Você passa dando conselhos de vida a seus filhos, lhes dizem muitas coisas que considera que deveriam fazer e você faz tudo o oposto, é espantoso… fazer o tratamento foi dar-lhes uma mensagem de coerência, esperança e perseverança. Era algo que realmente eu tinha postergado na minha vida.
Faz quase um ano que estou em manutenção e aprendi algo que para mim não existia, a possibilidade de “oscilar” no meu peso. Sempre pensei que somente podia-se subir ou baixar. Oscilar comendo um pouco de tudo (moderadamente) é algo que estou transitando, que parece bastante com uma vida normal. Por sorte, este ano não necessitei voltar a uma dieta hipocalórica, mas está ao meu alcance, caso a necessite.
Por mais que tente fazer as coisas bem, estou consciente que na vida pode nos passar de tudo e que este assunto deve ser cuidado. Por isto, sigo com atenção aos símbolos que antes passavam despercebidos (o manequim, a balança, à vontade, as distrações) e se você não os vê, ai está meu grupo, para advertir-me e recordar-me.
Ao meu Grupo de Manutenção (frequento nas quintas as 17h30h) seguirei vindo, porque assumo seriamente este assunto e sempre existem coisas novas para ouvir. Tenho um compromisso importante com a Clínica, comigo mesmo, com meus companheiros e com a coordenação. É o momento da semana que dedico conscientemente ao assunto e é o que me ajuda a recordar de onde venho, mas, muito mais importante, é para onde vou.
Vivia em dieta. Hoje vive em equilíbrio com Ravenna. 10 kg a menos em 2 meses.
C.S. – 29 anos (sexo feminino)
“Emagreci dez quilos em dois meses, pode parecer pouco, mas estes quilos não devem ser minimizados. Devemos aprender que 10 quilos a mais é um montão. A diferença para 80 quilos a mais é só um número, porque no momento de sentir, sentimos o mesmo, independentemente dos quilos a mais que temos que reduzir…”
Um dia minha endocrinologista me disse “não te atendo mais, estou cansada de te passar dietas e pedir que você se cuide. Você está caminhando para obesidade e não consigo parar este seu processo.” Ela se levantou e abriu a porta. Quando ela disse que a minha direção era a obesidade, me assustei.
Ela mesma me recomendou Ravenna. Fui direto a uma cabine de internet e cheguei. Fiquei para o grupo informativo e este mesmo dia, paguei a inscrição. Participei dos Grupos Claves e freqüentei o Centro todos os dias.
O primeiro que me surpreendeu foi a serenidade que encontrei depois de meia hora após participar do meu primeiro grupo. Apresentaram-me um método que a meu ver é lógico. Propuseram que eu verdadeiramente me afastasse da comida. Não tinha que registrar o que comia e nem tinha que comer a cada duas horas. Também não tinha “permitidos” fora do tratamento no decorrer da semana. Quando escutei isto, disse: “isto é lógico e na realidade não tenho que estar dependente da comida”. Eu aumentava de peso com os outros sistemas. Contei a Liliana, minha coordenadora, “- confio em vocês. Vou fazer, pela primeira vez na minha vida, o tratamento sem interferir”.
Sempre lutei contra a gordura, era a típica que tinha três quilos a mais e vivia de dieta. Eram poucos quilos, mas não os resolvia. Mas, está vez foi diferente, vinha aumentando aos poucos e em dois anos, subi 10 quilos. Embora eu não tivesse registrado que era o caminho da obesidade, havia percebido que queria “parar” e não podia. Incomodava-me esteticamente e me pesava o corpo, me sentia cansada.
Quando aumentei, mudei em algumas coisas, sem perceber: estava sempre um passo atrás em tudo. Comecei a ver como estava vestida, sempre coberta. Minha forma de ser também tinha mudado. Estava apagada, agressiva e com meu companheiro me relacionava de outra maneira. Me sentia fora do sistema. Sentia que estava “afastada”, que já “não olhavam para mim”. Na verdade, a primeira sensação que eu tive quando comecei a emagrecer, foi à juventude.
Hoje tenho quase um ano em manutenção. Isto é outra história. Agora depende só de mim. Venho ao grupo de manutenção para aprender a manter-me e a ter um corpo magro fundamentalmente. Tenho que me cuidar porque existe algumas vezes que a “gorda”, ao ver que estou magra, “ressurge”.
Emagreci 10 quilos, mas não podem ser minimizados. Houve uma pessoa que sentou ao meu lado e me disse, “- para que está ocupando um lugar?”. Lhe disse, “- se você me visse comer, não me diria isto!”.
Devemos aprender que 10 quilos a mais é um montão. A diferença para 80 quilos a mais é só um número, porque no momento de sentir, sentimos o mesmo, independentemente dos quilos a mais que temos para reduzir.
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